Eu odeio o Avaí. Sim, o Avaí Esporte Clube, ou Futebol Clube, ou qualquer coisa que signifique um bando de torcedores que fazem uma fila enorme na Costeira do Pirajubaé, e me impedem de ver meu filme francês. Detesto o Avaí quase com o mesmo fervor que dedico ao meu ódio pela Coca Light e pela maionese de vidro, aquela coisa branca e gosmenta. Minha mente engendra a desgraça de todos os que usam aquelas camisetas listradas de branco e azul; imagino-os catapultados à décima-oitava divisão, ao inferno dantesco de qualquer agremiação futebolística, se é que isso ainda é possível.
Na verdade, nem era para estar com raiva do Avaí, pois eu acredito que seja apenas uma onda de azar. Onda nada, um tsunami equatorial, resultante de algum Krakatoa com inclinações a desastre bíblico. Uma seqüências de eventos sinistros, de telefonemas a mensagens, e tudo ganha um laçarote final enquanto atravesso a reta do Campeche. Lembra do post de ontem? Pois é, um maldito avião atravessou a pista, indo para o Sul, como a efígie de um grande urubu de alumínio perspassado por milhares de arrebites de vudu. Ah, por onde andava meu fornecedor de mísseis Stinger?
sinestesia 
”e me impedem de ver meu filme francês.”
esses dias não consegui comprar nem meu Pão francês. falando sério, se tem uma coisa que eu não consigo entender no futebol (aliás, entendo pouco) são os pais que decoram o quarto do bebê com seu time preferido. e compram roupinha, boné, etc. é meio triste de se ver. mas, fazer o quê?
gilvas do brasil, ri horrores com isso. avaÃ, meu. que time é esse???
quando tem clássico aqui em sampa, minha mãe diz: tem certeza que vai sair de casa?
Hehehe, perdeu um filmão 😛